quarta-feira, 17 de junho de 2009

Entrevista: Cida (parte 2)

6- Você já observou a dança modificar a vida de alguém?
Sim, a do meu ex parceiro. A maioria das pessoas inicia as aulas de dança para perder a timidez, a vergonha, a inibição. A dança ajuda essas pessoas a vencerem seus obstáculos internos. Até porque, para começar você deve abraçar um desconhecido. Este era o caso do meu antigo parceiro, que venceu a timidez com a dança.

7- O que você acha ser necessário para dançar bem?
Em primeiro lugar, você deve querer dançar. Em segundo, deve procurar um lugar acolhedor e um professor com o qual você se sinta a vontade. Em último critério, é importante admitir que não sabe dançar. Você só tem força de vontade para aprender quando admite não saber.

8- O que é preciso para que a dança funcione de forma organizada e seja admirada pelos outros?
É necessário que os casais tenham respeito, habilidade, conquista e cerimônia um pelo outro. Dançar é como dirigir. Você deve imaginar que está dirigindo uma Ferrari e não um fusquinha. É como eu digo, deve tratar o parceiro como a Julia Roberts ou o Antônio Banderas. Com muito carinho, respeito e elegância. A dança não é apenas motora, mas sim uma atividade emocional e de respeito. A bailarina mostra a sensualidade de outra forma.

9- Como é apresentada a sexualidade na dança de salão?

Na dança de salão, a sexualidade é velada, trabalha com o coberto, com o misterioso. Há uma preocupação com a roupa, que é própria para dançar e auxilia os dançarinos.

10- Você acredita ter sido escolhida para dançar?
A dança parece que “vem” para mim. Já dei aulas em escolas para crianças, já ensinei forró para jovens, tango para casais, valsa para formandos e etc. Todo mundo que está ao meu redor acaba tomando gosto pela dança.

Para quem quiser conhecer a Cida (conheci hoje, mas ela é super simpática) pode ir nas aulas da Dança de Salão no Adufes ou no Studio de Pilates no Shopping Proeng Hall.

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