sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um pouco mais sobre o Dia Mundial da Dança


No blog do português, Fernando Martins, encontrei dois posts muito interessantes.

Um em que ele comenta sobre o Dia Mundial da Dança e aconselha que: "se puder, hoje, mesmo em casa, dance um bocadinho para celebrar o dia. E verá que, afinal, uma simples dança pode mudar o ritmo da nossa vida".

No outro, ele coloca o poema de Afonso Lopes Vieira, sobre o bailar do vento.
Segue um trechinho:
O vento é bom bailador,
Baila, baila e assobia,
Baila, baila e rodopia,
E tudo baila em redor!
E diz às ondas que rolam:
- Bailai comigo, bailai!
e as ondas no ar se empolam,
Em seus braços nus o enrolam,
E batalham,
E seus cabelos se espalham
Nas mãos do vento, flutuando
E o vento as deixa, abalando,
E lá vai!...

Fernando Martins é um verdadeiro exemplo para Malini, só no ano de 2008, postou 1576 vezes!! E além disso, seu blog aborda temas super variados, entre eles, a religião é um dos mais presentes.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dia Mundial da Dança



Eu sei que estou atrasada!
O Dia Mundial da Dança aconteceu dia 29 de abril (época em que o blog ainda nem existia).
Mas achei esta foto e esse trecho sensacionais, nesse biblioblog super criativo.
" O espírito da dança não tem cor, forma ou tamanho, mas envolve o poder de unir, e também a força e a beleza que se encontra em nós. Cada alma que dança, jovem, velha ou de uma pessoa incapacitada, cria e transforma ideias em movimentos artísticos que podem mudar as nossas vidas "

Gladys Faith Agulhas, bailarina e coreógrafa sul-africana.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Dança do Ventre

A dança do ventre sempre me encantou!
Eu até cheguei a fazer uma aula experimental ano passado, mas por falta de tempo, desanimei. Coisa que não devia ter feito.

Enfim, a dança teve origem entre 7000 e 5000 a.C, em regiões do Oriente Médio. Como Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia. O objetivo era preparar a mulher para se tornar mãe através de ritos religiosos.

Há uma hipótese de que no Antigo Egito, as mulheres realizavam movimentos de ondulações abdominais como treinamento para as contrações do parto. Ainda hoje, tribos no interior do Marrocos realizam rituais de nascimento, em que mulheres se reúnem ao redor da parturiente e cantando e dançando, estimulam a futura mãe a ter um parto saudável.

No Brasil, a dança se popularizou ainda mais durante a exibição da novela “O Clone”, que foi escrita pela mesma autora do sucesso “Caminho das Índias”. Na época, a personagem principal era Jade, uma muçulmana marroquina que se apaixona por um brasileiro. Jade, assim como Maya, também engravida de um e é obrigada a se casar com outro. E para os noveleiros de plantão, as duas novelas têm várias coisas em comum, além de muito ouro, é claro!
O estilo brasileiro de dançar é considerado ousado, comunicativo, bem-humorado e rico de repertórios e movimentos. Além de muita gente achá-lo sedutor, feminino e super sensual.

Para quem quiser aprender dança do ventre aqui em Vitória, recomendo as aulas da professora Bianca Campagnoli, em Jardim Camburi (3347- 3335). Tem diversas horários diferentes e ela é ótima, assistam o vídeo!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dança e Futebol


Já que aqui dança é coisa de homem, por que futebol não pode ser de mulher?

Foi só pensar no tema que lembrei de um post da Luisa. Ela discutia o aumento do número de torcedoras em estádios e botecos. Hoje, nós não vamos apenas acompanhar nossos namorados e maridos, mas temos o poder de escolher, vibrar, torcer pelo time que quisermos.

Assim como Chico Buarque, eu e a Letícia somos torcedoras do Fluminense. Foi com a Lety (com seu antigo cabelo comprido) que assisti no Maracanã a final da Taça Libertadores no ano passado. Apesar do Flu não ter ganhado, estar lá e presenciar a enorme festa feita pela torcida foi maravilhoso e emocionante.

De uns tempos para cá, tenho analisado o futebol como uma arte diferente. Acredito que ele seja tão movimentado quanto à dança e proporciona uma alegria imensa na plateia. Ele é momentâneo quanto os passos do balé, em que um pequeno toque de leve pode dar a bola ao adversário. Em que um passe errado, leva o tombo da bailarina (o).

Um tombo mesmo. Gigantesco. No estilo daquele que o Flu levou nesse domingo. Perder de 4 a 1 é se entalar com o peixe na garganta. Um Peixe grande, daqueles que o Elton conhece bem. E se ele acredita que o Santos ainda não mostrou a que veio, nós tricolores já entendemos o suficiente.

Para não terminar o post com a tristeza da derrota do Flu, deixo um vídeo muito engraçado que meu amigo são paulino, Filipe, me mandou há muito tempo. Entre um pai corinthiano e uma mãe são paulina, o menininho de menos de 2 anos prevalece sua opinião sobre o “Taaantos”.
http://www.youtube.com/watch?v=3daYKF21qJQ&feature=related
O vídeo é muuito engraçado, gente! Uma pena não conseguir colocar ele aqui agora. Ele tem menos de 1min, então por favor ASSISTAM!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Brasileiro no Royal Ballet de Londres

Folheando uma Istoé deste mês, achei um cara interessante!

Ele é niteroiense, tem 27 anos e um abdômen definido. Até aí poderia estar falando de qualquer ator global que mexe os ombrinhos na novela das oito, ou nove. Mas ele não, ele optou por uma carreira diferente. Talvez bem mais difícil que a nossa, a dos jornalistas.

Thiago Soares é um dos principais nomes da dança mundial e estrela do Royal Ballet de Londres. Ele é o primeiro brasileiro a protagonizar um balé exibido nos cinemas. Junto com sua noiva, a argentina e bailarina, Marianela Nunez, Thiago estreou ontem “O lago dos cisnes”, no Reino Unido. O filme será exibido também nos cinemas da Áustria, Alemanha, Holanda e Noruega. Pergunto-me: quando veremos o brasileiro nas nossas telonas?

Este é um dos vídeos mais bonitos que achei do casal. É uma pureza de movimentos, uma história contada sem nenhuma palavra.

O moço que já foi capa da revista americana Time, terá sua história de vida transformada em documentário produzido pela rede BBC. É muito gratificante ver um brasileiro ser reconhecido lá fora. Principalmente por ter certeza que não foi jogando bola, nem desfilando em passarelas.

Pra quem imaginava que balé era coisa de menina ou de bicha, Thiago veio pra mostrar o contrário! E se eu escrevia no último post que o grande dia era delas, me corrijo e digo que o dia é delas e deles. Sem preconceitos e amarras. Porque o balé é para todos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Crônica: O Espetáculo


Aquele era o grande dia, o dia delas!
De todas aquelas meninas e moças subirem no palco e apresentarem suas coreografias decoradas. Eram roupas de festas, aparatos, leques, castanholas, véus, maquiagens, sapatilhas, oras de ponta, oras sem ponta. O que eu esperava, era que tudo saísse perfeito, se é que perfeição ainda existe em algum lugar.

Havia tantos sonhos por detrás daquilo tudo, o sonho de um dia se tornar uma bailarina de verdade. De se apresentar em um teatro enorme, de ser reconhecida, de pisar em lugares diferentes. E claro, de poder expressar todo o seu sentimento apenas com o corpo, e por que não, também com a alma?

A dança para elas podia ser muita coisa. Ou uma obrigação imposta por alguém, geralmente a mãe, ou uma forma de relaxar, ou até um encontro com as amigas. Para meninas de 10, 11 anos, a dança podia significar infinitas coisas e era naquele dia e naquela hora que elas deveriam mostrar para o Teatro Carlos Gomes inteiro o porquê de estarem ali.

Depois de aulas, treinamentos, erros, tombos, dores musculares, pressão psicológica de professores, várias menininhas deviam levantar a cabeça, entrar no palco e arrasar! Era o grande momento de se apresentarem na frente de pais, familiares, avós, tias, amigas e etc. E claro, qualquer errinho não deveria ser percebido por ninguém.

Eu estava ansioso. Era tanta gente nova trabalhando. A academia era grande o suficiente que eu cheguei a ficar confuso. Tinha a direção artística, a professora de ballet, a professora de sapateado, a professora de preparação física, a professora de jazz, a secretária, a equipe de fotografia e filmagem, os meninos da sonoplastia, os outros meninos da iluminação, a confecção de figurinos e etc. Todos me rodeavam de um lado para o outro exercendo sua função e eu não sabia direito como ajudar.

Além de todos que trabalhavam pela escola de Dança Monica Tenore, ainda tinha a ficha técnica do teatro: um diretor geral, um supervisor, uma oficial administrativa, um técnico de som, os técnicos de luz, a camareira, o cenotécnico, a bilheteria e a portaria. Ufaa! Aquilo tudo a minha volta me dava um pouco de desespero. Mas diante de tantos outros momentos de glória e alegria que passaram sobre meus olhos, eu estava confiante que tudo daria certo.

Eu e as meninas iríamos apresentar o “Ballet O Quebra-Nozes” e o “Musical Grandes Bailes”. No total, eram aproximadamente 100 pessoas que subiriam no palco naquela noite, entre solistas, coreógrafas e bailarinas. Nós iríamos apresentar Dança Árabe, Dança Chinesa, Dança Francesa, Dança Espanhola, Ballet, Jazz e sapateado.

Eram várias turmas que juntas me formavam e me completavam. Havia o grupo das Garçonetes, das Vendedoras de Cigarros, das Damas de Vermelho e das Ladies. Todos eles compostos por dançarinas. O grande fechamento aconteceria com a apresentação de “New York, New York!!!”, clássico de Frank Sinatra, com a participação especial da criadora da escola, a Monica Tenore. Ela que largou São Paulo e venho morar em Vitória em 1980.

No grupo das Vendedoras de Cigarros, um fato “especial” aconteceu. Em uma das salas dos bastidores, as meninas esperavam pela apresentação. Lá em baixo era tanto corre-corre, gente se posicionando pra lá e pra cá. Faltava pouco.

O primeiro toque estava dado. Todas deviam descer para o primeiro andar e ficar em sua posição. Nesse instante, uma das meninas ia ao banheiro retocar a maquiagem e fazer xixi. Ansiedade de principiante. Vontade de fazer xixi o tempo todo. Sabe como é...

Foi só levantar o vestido e abaixar a meia-calça que o problema começou. A unha da dançarina puxou um fio da meia e sem mais nem menos ela rasgou até seu pé. E agora? O que uma menina de 11 anos devia fazer? Não ligar pro que tinha acabado de acontecer e se apresentar com a meia rasgada ou pedir socorro e trocar de meia?

O perfeccionismo da menina falou mais alto. Ela devia estar perfeita. Até porque deveria abrir a apresentação junto com as moças maiores. Dentre as sete “Vendedoras de Cigarro”, apenas ela e mais duas amigas entrariam na abertura com as caixas. Era uma pequena encenação de um bar antigo, em que a melhor parte de todo o elenco de dançarinas iria atuar.

A menina da meia rasgada não podia trocar de função com outra, até porque qualquer uma de suas companheiras não saberia ao certo o que deveria fazer. Ela tinha que arranjar uma solução para aquele problema imediatamente. Foi quando apareceu uma das “Damas de Vermelho” para ajudá-la. Este “anjo” que apareceu para a menina foi procurar uma outra meia-calça preta, com a qual ela pudesse se apresentar.

Lágrimas rolaram pelos olhos da garota. E uma amiguinha gritou: ”Pare de chorar agora, senão além de dançar com a meia rasgada vai sair nas fotos com a maquiagem borrada!”. O desespero da garotinha só aumentava. Eu ficava ainda mais nervoso, porque não sabia como agir. Eu objeto tão abstrato e ao mesmo tempo tão dançante. Não conseguia me mover.

O segundo toque foi dado. Já era para todas as meninas estarem em sua posição dentro do palco. A garotinha da meia rasgada engoliu as lágrimas e desceu correndo. No meio da escada a “Dama de Vermelho” lhe entregou uma nova meia preta para vestir.

Não havia muito tempo. Eu estava prestes a começar e não sabia se a minha amiguinha conseguiria colocar a nova meia em menos de 30 segundos. A pressão diante da menina era enorme. Ela ia abrir a apresentação sentada no chão. Com as mãos apoiadas na sua perna. Ou seja, com meia rasgada ou sem meia o estrago ia ser gigantesco.

Ela correu. Sentou no chão. Tirou a roupa toda. Ficou completamente nua. Ali no meio do palco. Sem pudor, sem medo das luzes ou de olhares que a reprovassem. Em menos de 30 segundos, colocou a meia nova, os sapatos, o vestido, as luvas e pronto. O terceiro toque foi dado. Neste momento, as luzes se acenderam, as cortinas se abriram e eu entrei em cena orgulhoso.

Sabia que para cada uma daquelas meninas o dia era especial e único. Era a apresentação de fim de ano da Escola e além de glamour e coreografias, havia suor, paixão, coragem, medo e dor por detrás de mim. Eu era o fim de todo um treinamento. Era a expectativa que todos aguardavam.

Carreguei nas costas os erros e os acertos. A meia rasgada, um tropeço ali, um deslize aqui, mas deixei muitos sorrisos, abraços e lágrimas de felicidade.

No fim, tudo deu certo. Depois de vários números de dança, as meninas desceram do palco e abraçaram suas mães. O sorriso estampado no rosto delas me deixava imensamente feliz. Eu sabia que era o fim de mais um dia de festa. No próximo ano haveria outro espetáculo da mesma Escola, que eu esperava que fosse ser tão maravilhoso quanto eu fui!

Era só uma menina
E eu pagando pelos erros que eu nem sei se cometi
Era só uma menina
E eu deixando que ela faça o que bem quiser de mim
Se eu queria enlouquecer essa é a minha chance
(Paralamas do Sucesso – Romance Ideal)

Evento: X Festival da Escola de Dança Monica Tenore
Data: 10 e 11 de dezembro de 1998
Local: Teatro Carlos Gomes – Vitória – ES
Horário: 20h30
Menina da meia rasgada: Júlia Lost

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Rumba



Após vencerem um concurso de dança, Fiona (Fiona Gordon) e seu marido Dom (Dominique Abel) sofrem um violento acidente de automóvel. Ela perde uma perna e ele a memória. A partir daí, ambos terão de passar por uma série de adaptações físicas e mentais para continuar tocando suas vidas em frente. O mais inusitado disso tudo é que, mesmo com esta trágica sinopse, Rumba é uma comédia. Acredite se quiser. Uma co-produção franco-belga que propõe um humor muito particular. Negro, muitas vezes cruel, quase mudo.

Li vários comentários excelentes e outros bem ruins sobre o filme.
Mas fica a dica para quem gosta de dança e de comédia!
Acho que tá passando no Metrópolis às 21h.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Danças por Malta - parte 2



Continuando as histórias dançantes de Malta...

Descobri porque não encontrei o vídeo do turco no youtube ontem. Segundo ele, lá na Turquia o site não funciona. Agora não pergunte o motivo porque eu não faço a menor ideia.
Ele ficou de me encaminhar o vídeo por e-mail e eu estou aguardando ansiosa para mostrá-lo para vocês. É uma mistura de fotos, vídeos de boate e música turca, uma delícia, um "mash up" incrível! E olha que eu já tinha previsto o vídeo antes da aula de hoje.

Mudando um pouco a vertente da dança e permanecendo com a memória em Malta, queria comentar sobre um espetáculo que assisti lá, o Knights of Malta Show. É uma apresentação musical, com direito a cavalos, fogos e um excelente jogo de iluminação que conta a história de Malta. Seus costumes, a luta de espadas, os cavaleiros, as belas donzelas e uma senhorita que narra e canta o que aconteceu ao longo dos anos com seu país. Algo como uma peça da Disney, com dança, música e muita alegria!

Parte da dança me lembrou as típicas italianas, principalmente pelo vestuário. E em outros momentos as moças apareciam dançando a famosa Dança do Ventre, o que eu já tive o prazer de experimentar uma vez. E espero escrever mais sobre ela aqui no blog em breve.
Essa mistura de danças no mesmo espetáculo representa a luta de diferentes povos pela ocupação do mesmo território.

obs: as fotos estão ruins pq a anta aqui não sabia mexer direito na máquina, sorry!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ahhhh Malta



Foi só falar em intercâmbio que me bateu uma saudade...

Quando decidi ir pra Malta nem tinha conhecimento da vida noturna daquele lugar.
Malta, apesar de ser o país mais católico do mundo e possuir 365 Igrejas, é um lugar bem badalado!

Um blog que eu achei antes de ir e me incentivou a viajar foi Retratos e Relatos. Esse blog é excelente! É de uma brasileira que mora na Alemanha e já viajou por vááários países da Europa. Tem fotos lindíssimas e várias dicas.

No inverno europeu, a temperatura em Malta não é tão baixa, em média 13 graus. Por isso, muita gente vai visitar a ilha para fugir do frio. O país se tornou independente da Inglaterra em 1964. Mas a sua história é muita mais antiga. Para quem quiser conhecer um pouco mais da história, passe no blog mikix.

Mas vamos lá, voltando ao tema principal do nosso blog: DANÇA!
O que Malta pode te oferecer??
Se você gosta de música de boate, a melhor coisa é ir pra Paceville. Lá as casas noturnas ficam abertas até tarde, funcionam todos os dias da semana e SÃO DE GRAÇA!!
Isso mesmo gente, é como se fosse um Triângulo das Bermudas onde você pode entrar e sair de qualquer boate sem pagar nada.
E pra melhorar, você pode voltar bêbada feliz e contente sozinha pra casa, que nada irá te acontecer! Acho que eu estava no paraíso e não sabia...ou melhor, estava na Ilha de Lost, como apelidou carinhosamente um amigo meu de Uberlândia que atualmente mora lá.
Créditos para ele da foto acima, que é a porta de entrada do Hugo´s Lounge. Um dos atrativos da vida noturna de Malta.
Se você quiser conhecer a parte interna do Hugo´s assista este vídeo feito por um turco: http://www.facebook.com/video/video.php?v=130538220606&ref=nf
Infelizmente eu não consegui achar o vídeo no youtube, então fica restrito a quem tem facebook.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dançando na chuva (versão fofurinha)

Apesar de não gostar muito de musicais antigos, adoro a coreografia de "Dançando na Chuva". É realmente maravilhosa. Quando fui procurá-la no youtube, achei uma nova versão:




Simplesmente, me apaixonei por essas crianças dançando sapateado. Lembrei do tempo que eu dançava também. Este Espetáculo se chama "Um Presente Para Você!" da Academia Dance (Simone Matheus), Campos dos Goytacazes - RJ. Ele foi apresentado em setembro de 2007.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Gota D'água (teatro+música+dança)



Depois de misturar dança com poesia, com filme e com música, chegou a hora da tentativa de misturarmos com o teatro!
Por isso lembrei da peça "Gota D'água" que assisti ano passado, que faz essa relação de música e interpretação. E que consequentemente tem também a presença da dança em cena, o que a torna menos dramática e mais leve para o público.
Acredito que a dança traz para para o teatro a parte cômica e menos trágica.

OBS: Para os que assistiram o teatro aqui em Vitória, reparem que os atores são diferentes!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Virada Cultural 2009

A Virada Cultural 2009, que aconteceu em São Paulo entre os dias 02 e 03 de maio, reuniu centenas de apresentações culturais. O evento durou 24h ininterruptas e teve diversas atrações espalhadas por vários pontos da cidade. Entre eles a Avenida São João, o Teatro Municipal, o Largo do Arouche e a Praça da República.

No
blog do Leonel encontrei fotografias 'bem bacanas' do evento, não apenas de dança, como também de lugares, pessoas e artistas que se apresentaram por lá. Vale a pena conferir!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Just Dance

Eu esperava que o meu fim de semana melhorasse.
E acho que realmente melhorou, pelo menos no quesito dança.

Sábado eu conheci a mais nova boate de “Vix”, a Casa Clube. Mais nova para mim, que vivo atrasada nesse tipo de “rock”, mas sua estreia aconteceu dia 25 de março. É aquela boate que as pessoas comentam que tem os cômodos de cabeça para baixo no teto, sabe? Eu sei que esse tipo de assunto não faz parte do Universo Comunicação Social UFES, mas fazer o que? Nesse final de semana foi a dança que pude admirar.

Dança de boate não é sempre coordenada ou ritmada. Dependendo da quantidade de bebida ingerida ou de quantos cigarros você fumou, a dança pode ser um desastre. Em uma boate, pessoas te empurram, saltos finos entram no seu dedinho do pé, e claro, muitos loucos aparecem. Mas a ausência do álcool também apresenta fatores negativos. Há pessoas que ficam quietas, introspectivas, sérias se não bebem nada. Não estou aqui falando mal de bebidas alcoólicas, elas podem ter um enorme valor social. Vai dizer que o empurrãozinho que um alguém te deu nunca ajudou em alguma coisa?

Uma das músicas que marcaram a noite de sábado e também do meu intercâmbio no início do ano, foi Just Dance de Lady Gaga. O clipe representa bem esse “mundinho sujo” de boate e considero bem dançante.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dança Comigo?


Uma linda instrutora de dança e um angustiado trabalhador.
Ele cansado da vida e ela “cheia de vida” para apresentar a ele.

É basicamente essa a história do filme “Dança Comigo?”, do diretor Peter Chelson. Em que Richard Gere interpreta John Clark, um advogado angustiado com a vida monótona que leva. Casado, John mantém uma relação estável e sem graça com sua mulher, Beverly, interpretada por Susan Sarandon. A vida começa a melhorar quando conhece Paulina (Jennifer Lopez), uma bela professora que faz com que ele inicie as aulas de dança de salão. Na vida de John, a dança age como um fator transformador. Ela faz com que ele relaxe. Ou seja, torna a vida dele mais leve, agradável e tranqüila. Apesar das desconfianças da mulher, John acaba persistindo nos novos passos no salão. Bailar se torna algo importantíssimo, não apenas pelo seu interesse implícito pela professora de dança. Mas porque ela, a dança, é quem realmente renova sua vida.

Apesar de não ser meu filme favorito e de não ter gostado do final tanto assim, acredito que dançar pode transformar muita gente, inclusive eu. A relação que temos com nosso corpo e com nossa alma deve ser tratada da mesma maneira. A alma interfere o corpo da mesma forma em que o corpo interfere a alma. Por isso, é necessário que haja um equilíbrio. Trabalhar loucamente sem tempo para realizar seus sonhos e prazeres não é viver bem. Passar o dia todo sentado na frente do computador também não é algo que faz bem. Falando nisso, a semana acabou e eu não descolei a bunda da cadeira. Essa falta de tempo é algo que realmente me incomoda.
Quem sabe no final de semana a situação não melhora né?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ela é dançarina

Que Chico Buarque é brilhante, eu nem preciso comentar. Além de possuir um par de olhos de azuis de fazer inveja em qualquer um, Chico sabe escrever músicas como ninguém. Entre uma de suas maravilhas está “Ela é dançarina”, escrita em 1981.

“O nosso amor é tão bom
O horário é que nunca combina
Eu sou funcionário
Ela é dançarina
Quando pego o ponto
Ela termina
(...)
No ano dois mil e um
Se juntar algum
Eu peço uma licença
E a dançarina, enfim
Já me jurou
Que faz o show
Pra mim”

A música trata de uma relação amorosa em que ele tem um trabalho diurno, de funcionário público, e ela se apresenta a noite, como dançarina. E por diversas vezes, os dois têm dificuldade de ajustar o horário para ficar junto. A solução dada por Chico ao casal é ele tirar uns dias de folga e ela fazer um show particular para o amante.

Nada mal, né? Dançar com o amante realmente é algo que deve valer muito a pena! Então, por que não começar agora? Escolha sua dança favorita e chame seu par. Dançar é algo gostoso e excitante. Quem sabe um não apoia o outro na dança e a parceria se torna mais proveitosa na vida particular?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Baila Comigo?

Como toda boa estreia, o blog começa atrasado. Mas não é por isso que vamos abaixar a cabeça e sair do palco. Já que é pra dançar, chegue perto e não se acanhe. Os problemas aqui são para ser resolvidos. Viemos pra relaxar e rir. Ou talvez tirar do peito e expressar todo o sentimento que guardamos por dentro. Queremos é nos libertar das amarguras da vida e buscar energia e força para o dia-a-dia. Ou quem sabe, tonificar músculos, buscar disciplina e ganhar rigidez.

Aqui é você quem escolhe a dança, se ela é feita de movimentos suaves e delicados, ou fortes e estrondosos. Se ela se encaixa em um filme histórico, uma música baiana ou uma apresentação de rua. A dança é quem traz o movimento do corpo de forma ritmada. Quem se move junto com as outras artes e se comunica sem dizer nenhuma palavra. Dançar não tem idade, nem corpo perfeito, nem lugar correto. Ela é livre das armadilhas do tempo. É só balançar os quadris e se deixar levar.